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segunda-feira, janeiro 20, 2025

moriana delgado


Kabukicho
 
Nuestras manos atadas aves de morir, membranas de ojos grandes, y yo una más entre las otras: pies de catálogo kabuki y mi máscara de héroe en la maleta. Dientes de formol resignados a hendir mi otro mundo; locomoción de mala noche en la que procuro lo contrario: ser otra en otra lengua, cerrar allá los ojos si aquí han estado abiertos, descoser mi valenciana a punto simple y luego nada, resarcir la tarde en algún izakaya bajo dos árboles inmensos; ver una constelación de aves que revelan formas extintas del abrazo. Y no puedo tocar bien tus manos porque pienso demasiado en las mías —ellas, las manos relativas de los árboles; uñas que acabarán por enterrarnos, y todo parecía ser: las flores que te traje aún están frescas.
 

 
 
Kabukicho
 
As nossas mãos amarradas aves de morrer, membranas de olhos grandes, e eu mais uma entre as outras: pés de catálogo kabuki com a minha máscara de herói na mala. Dentes de formol resignados a fender o meu outro mundo; locomoção de má noite em que procuro o contrário: ser outra em outra língua, fechar lá os olhos se aqui estiveram abertos, descoser a minha valenciana a uma sutura simples e depois nada, recssarcir a tarde em algum izakaya debaixo de duas árvores imensas; ver uma constelação de aves que revelam formas extintas do abraço. E não posso tocar bem as suas mãos porque penso demasiado nas minhas - elas, as mãos relativas das árvores; unhas que acabarão por nos enterrar, e tudo parecia ser: as flores que te trouxe ainda estão frescas.