Mostrar mensagens com a etiqueta candela jarilla palacios. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta candela jarilla palacios. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, outubro 02, 2024

candela jarilla palacios


Sentidos de justicia
 
Me meto una fresa en la boca
Debería estar dulce y está ácida
Debería ser roja y está pálida
 
Sabe al sudor de la frente
De los siervos de terratenientes
Espantapájaros de invernaderos
 
lo escupo, la tiro a la basura
quiero endulzar la realidad
Huelo el chocolate
 
Pero antes de probarlo, miro la marca
Me da arcadas
Sabe a ametralladoras
 
A vidas arrebatas
A la financiación de un genocidio
 
Dejo de comer, es mejor beber agua.
Pero en vez del grifo, cojo la garrafa.
Toda comprada.
 
Mi ducha cronometrada
Las empresas gastan el agua
Que otros rezan para que toque su lengua
Para evaporarse en la garganta
 
Respiro alegremente
La contaminación del campo virgen
Escucho ensoñada los tiros de guerra
 
Dijo el de bolsillos cargados
Dijo el de “luchas innecesarias”
Dijo el privilegio de labios
Sellados de justicia
Saciados de almíbar
supurado de los que trabajan en campos
 
De los en campos matados
Del sudor de su frente
Secuestrado e inflado
 
Salado y pesado
Como las cuentas del banco
De los señoritingos a caballo.
 

 
 
 
Sentidos de justiça
 
Meto um morango na boca
Devia estar doce e está ácido
Devia ser vermelho e está pálido
 
Sabe ao suor da testa
Dos servos de latifundiários
Espantalhos de estufa
 
cuspo-o, atiro-o para o lixo
quero adoçar a realidade
Cheiro o chocolate
 
Mas antes de o provar, olho para a marca
Mete-me nojo
Sabe a metralhadoras
 
A vidas arrebatadas
Ao financiamento de um genocídio
 
Deixo de comer, é melhor beber água.
Mas em vez da torneira, pego na garrafa.
Tudo comprado.
 
O meu duche cronometrado
As empresas gastam a água
Que outros rezam para que lhes toque a língua
Para se evaporar na garganta
 
Respiro alegremente
A poluição do campo virgem
Ouço em sonhos os tiros de guerra
 
Disse o de bolsos cheios
Disse o das "lutas desnecessárias"
Disse o privilégio de lábios
Selados de justiça
Saciados de calda
supurada de trabalhadores em campos
 
Dos em campos mortos
Do suor da sua testa
Sequestrada e insuflada
 
Salgada e pesada
Como as contas do banco
Dos altaneiros cromos a cavalo