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sábado, março 30, 2024

cécile guivarch

J’écris la mémoire. J’écris ma mère. La mémoire de ma mère entretenue comme un jardin. J’écris ma mère en friche dans son jardin. Dans les allées de son jardin je suis entourée de ma mère et de sa mémoire. J’écris sa mémoire s’en va. J’écris sa mémoire me revient. J’écris sa mémoire et la mienne me reviennent. J’écris des fleurs des tu te souviens. Si ma mère s’en va, je demeure avec elle. Sa mémoire et la mienne un seul jardin. J’écris ma mère même. Un jardin entretenu la mère de ma mémoire. J’écris ma mère m’aime. Sa mémoire m’aime. J’écris je l’aime. Une mémoire l’aime.
 
 

Escrevo a memória. Escrevo a minha mãe. A memória da minha mãe cuidada como um jardim. Escrevo a minha mãe em pousio no seu jardim. Nas sendas do seu jardim estou rodeada pela minha mãe e a sua memória. Escrevo a sua memória vai-se embora. Escrevo a sua memória regressa. Escrevo a sua memória e a minha volta para mim. Escrevo flores das “lembras-te?”. Se a minha mãe se for embora, eu fico com ela. A sua memória e a minha um só jardim. Escrevo a minha própria mãe. Um jardim cuidado a mãe da minha memória. Escrevo a minha mãe ama-me. A sua memória ama-me. Escrevo e amo-a. Uma memória ama-a.