Mostrar mensagens com a etiqueta carol angeles. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta carol angeles. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, julho 16, 2024

carol angeles


Cuando el alba de la muerte llegue
 
Cuando el alba de la muerte llegue
presentiré que me penetras en la salvaje
crepuscular
mientras mis ojos se inundan del líquido contraste negro
pienso no vale la pena llorar por un gigante que pisa fuerte
no vale la pena arrancarle los pétalos a los semblantes ricos en girasoles
los péptidos se pueden gangrenar
como los ojos incrustados por espigas de un campo de oro
no puedo con esto pero puedo contigo
abrí las cortinas desheredé
tus ganas de que no me vaya nunca
la itinerante verdad
mis pupilas sanas que se ensañan con tus faros de luz
el puerto decía Baudelaire
es un lugar en el que los viajeros hallan paz
tú no serás mi puerto pero a cambio, el mar
El mar siempre está empezando
nosotros las formas la dulce encarnación
sálvame aunque no puedas
incrústate en mí
sopla con delicadeza ese diente de león
y bésame para sentir la corriente azulada
que me regalas
mar embravecido besando mi lengua
144 000 leones fueron cazados pero los encontraron haciendo el amor
 
 

 
 
Quando a aurora da morte chegar
 
Quando a aurora da morte chegar
pressentirei que me penetras na selvagem
crepuscular
enquanto os meus olhos se inundam de líquido de contraste preto
penso não vale a pena chorar por um gigante que pisa forte
não vale a pena arrancar as pétalas aos semblantes ricos em girassóis
os péptidos podem ser gangrenados
como os olhos incrustados por espigas de um campo de ouro
não posso com isto mas posso contigo
abri as cortinas deserdei
as tuas vontades de que eu nunca vá embora
a itinerante verdade
as minhas pupilas saudáveis que se enfurecem com os teus faróis de luz
o porto dizia Baudelaire
é um lugar onde os viajantes encontram paz
tu não serás o meu porto mas em troca, o mar
O mar está sempre a começar
nós as formas a doce encarnação
salva-me mesmo que não consigas
incrusta-te em mim
sopra com delicadeza esse dente de leão
e beija-me para sentir a corrente azulada
que me oferendas
mar embravecido beijando a minha língua
144 mil leões foram caçados mas encontraram-nos a fazer amor