Eclipse with Object
There is a spectacle and something is added to history.
It has as its object an indiscretion: old age, a
gun, the prevention of sleep.
I am placed in its stead
and the requisite shadow is yours.
It casts across me, a violent coat.
It seems I fit into its sleeve
So the body wanders.
Sometime it goes where light does not reach.
You recall how they moved in the moon dust? Hop, hop.
What they said to us from that distance was stupid.
They did not say I love you for example.
The spectacle has been placed in my room.
Can you hear its episode trailing,
pretending to be a thing with variegated wings?
Do you know the name of this thing?
It is a rubbing from an image.
The subject of the image is that which trespasses.
You are invited to watch. The body asleep
in complete dark casting nothing back.
The thing turns and flicks and opens.
Estou ao seu serviço
e a sombra obrigatória é tua.
Projeta-se sobre mim, como um manto violento.
Parece que eu caberia numa manga.
Então o corpo anda.
Às vezes vai para onde a luz não chega.
There is a spectacle and something is added to history.
It has as its object an indiscretion: old age, a
gun, the prevention of sleep.
I am placed in its stead
and the requisite shadow is yours.
It casts across me, a violent coat.
It seems I fit into its sleeve
So the body wanders.
Sometime it goes where light does not reach.
You recall how they moved in the moon dust? Hop, hop.
What they said to us from that distance was stupid.
They did not say I love you for example.
The spectacle has been placed in my room.
Can you hear its episode trailing,
pretending to be a thing with variegated wings?
Do you know the name of this thing?
It is a rubbing from an image.
The subject of the image is that which trespasses.
You are invited to watch. The body asleep
in complete dark casting nothing back.
The thing turns and flicks and opens.
Estou ao seu serviço
e a sombra obrigatória é tua.
Projeta-se sobre mim, como um manto violento.
Parece que eu caberia numa manga.
Então o corpo anda.
Às vezes vai para onde a luz não chega.
Eclipse com objeto
Há um espectáculo e qualquer coisa se acrescenta à história.
Tem por objeto uma indiscrição: a velhice, uma
arma, impedir o sonho.
Estou ao seu serviço
e a sombra obrigatória é tua.
Projeta-se sobre mim, como um manto violento.
Parece que caibo numa manga.
Assim que o corpo anda.
Às vezes vai para onde a luz não chega.
Lembras-te como se moviam na poeira da lua? Puf, puf.
O que nos disseram à distância foi algo com muita toleima.
Não diziam Eu amo-te, por exemplo.
O espetáculo acontece no meu quarto.
Podes ouvir arrastar o seu episódio
fingindo ser alguma coisa de asas marmóreas?
Sabes como se chama?
É o borrão de uma imagem.
O tema da imagem é aquilo que a imagem transgride.
Estás convidado a olhar. O corpo adormecido
na completa escuridão não projeta nada.
Algo se vira, toca e se abre