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quarta-feira, abril 17, 2024

quinta entelequia


Hastío de pasiones
 
Los pensamientos densos persuaden el deseo rastrero y errante
Contaminando mis afectos vaticino sus efectos
Dreno mi dolor pensando en cercenar el miembro
Tirarlo a la mazmorra para que nadie más lo goce
Me quitas la apatía de haber nacido
Bebo de tu vientre, me ahogo en tu ombligo.
 
Del risco al manantial, lucho en una hoguera
La fase lunar hace que anhele el pecado
Epopeya de la desventura que conquisto, tus imágenes.
Una deuda que jamás se pagará con el beso ansiado
Entre tus bíceps y mi codicia por tenerte en mí encerrado.
 
La obsolescencia de mi frenesí
Contrae la purga de mis pensamientos eróticos
Busco el orden para nublar mi pasión
Aberración de mi lengua
Bálsamo de tu sangre
Pincelada de las lágrimas que derramaré
 
Quiero transformar tu veneno en ceniza, tu vasta sonrisa
Pero no puedo sacar las palabras atascadas en la garganta
Ganas de vomitar todo el amor que te tuve
Pretenderé zafarme ante el escarnio del culpable
Para luego atraerte a mi cúspide sin segar
Devorarte nuevamente para volver a desecharte.
 
 
 
 
 
Fastio de paixões
 
Pensamentos densos persuadem o desejo rastejante e errante
Contaminando os meus afetos vaticino os seus efeitos
Dreno a minha dor pensando em amputar o membro
Atirá-lo para a masmorra para que mais ninguém o goze
Tiras-me a apatia de ter nascido
Bebo do teu ventre, afogo-me no teu umbigo.
 
Do penhasco ao manancial, luto numa fogueira
A fase lunar leva-me a desejar o pecado
Epopeia da desventura que conquisto, as tuas imagens.
Uma dívida que jamais se pagará com o beijo ansiado
Entre os teus bíceps e a minha cobiça em te ter dentro de mim.
 
A obsolescência do meu frenesim
Contrai a purga dos meus pensamentos eróticos
Procuro a ordem para enevoar a minha paixão
Aberração da minha língua
Bálsamo do teu sangue
Pincelada das lágrimas que derramarei
 
Quero transformar o teu veneno em cinzas, o teu vasto sorriso
Mas não consigo arrancar as palavras presas na garganta
Vontade de vomitar todo o amor que te tive
Fingirei escapar ao escárnio do culpado
Para depois te atrair para o meu cúspide por segar
Devorar-te novamente para te voltar a rejeitar.