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quarta-feira, janeiro 31, 2024

sanía saleh

 
1ـ
 
الحظيرة
 
كلما خُيِّل لي أنني اقتربت من أبواب الفجر
طارت الأبواب إلى أماكن مجهولة
وتابع الليل غزوه.
اشهدوا أنني أسيرة ذلك الليل.
 أفتح نوافذي للحب
فيدخلها حشد من العشاق والراغبين في الجسد
حاملين معهم الجشع والعبودية
تطأ نعالهم العمر
وهم في توغلهم العنيد صوب القلب الغائب
وكالأسلاك الشائكة
يشقّون طريقهم في الشرايين
كأعداء وجواسيس
كجموع لا همّ لها
إلا أن تقذف منصة الأحلام بنار الجحيم
لكن أيها العشاق الفاتكون
إنها المنصة الوحيدة الباقية
للحب والوطن والأطفال
 
 
 
1- O Celeiro
 
Cada vez que imagino que me aproximo das portas do amanhecer
As portas voam para lugares desconhecidos.
A noite continua a sua invasão.
sejam testemunhas de que sou prisioneira daquela noite
abro as minhas janelas para o amor
e o que Entra é uma multidão de amantes e desejosos do corpo.
carregados com codícia e escravidão
As suas solas espezinham ao longo da vida
Estão em Sua incursão obstinada para o coração ausente.
e Como arame farpado
Abrem caminho nas artérias.
Como inimigos e espiões,
Como uma multidão só se importa
lançar a plataforma dos sonhos ao fogo do inferno.
Mas oh vocês, amantes fatais
Esta é a única plataforma que resta.
Para o amor, a pátria e as crianças.