Eighteen
Some believed the ocean wasn’t alway salty but that our ancestors
had been very sad. They’d been promised a great many things
only to have the fruit drop and their breasts sag. They cried
a lot. When they looked up and bemoaned their fate,
claiming they’d done nothing to deserve all of this roadkill,
the exhaust from their undeservedness formed a talk show
of rain clouds. When they looked upon the ground
and beseeched their feral happiness to stop chewing
at their feet, their displeasure seeded gout weed and prehistoric
thorned things. In this way, our boats were the original forms
of escape and self-help. At first we floated on our ancestors’ sadness,
the waters rife with the salt of their tears, but then,
vivre l’evolution, those tears sprouted gills and tails
and small, watchful eyes. It isn’t entirely accurate to say
we ate those fish but more like accepted that which we’d inherited.
What we hadn’t anticipated was how the eyes of those original tears
would persist, how they’d keep watching.
Dezoito
Alguns achavam que o oceano não fôra sempre salgado, mas que os nossos antergos
foram muito tristes. Fôra-lhes prometido muitas e grandes coisas
só para que a fruta ombasse e os seus seios descaíssem. Choraram
muito. Quando olharam para cima e se queixaram do seu destino,
alegando nada terem feito para merecer todo esse atroplemento mortal
o exutório do sua indignidade formou um talk show
de nuvens de chuva. Quando olharam para a terra
e imploraram a sua felicidade feral para deixar de morder
os seus pés, o seu desprazer semeou sabugueiro-anão e pré-históricas
coisas espinhosas. Nesta matriz, os nossos barcos eram as formas originais
de fuga e auto-ajuda. No início flutuamos na tristeza dos nossos antcestros,
as águas abundantes do sal das suas lágrimas, mas então,
vivre l'evolution, aquelas lágrimas brotaram brânquias e caudas
e pequenos olhos vigilantes. Não é inteiramente exato dizer
que comemos esses peixes, melhor dizer que aceitamos o que herdamos.
O que não tínhamos previsto foi como os olhos daquelas lágrimas originais
persistiriam, como continuariam a observar.
só para que a fruta ombasse e os seus seios descaíssem. Choraram
muito. Quando olharam para cima e se queixaram do seu destino,
alegando nada terem feito para merecer todo esse atroplemento mortal
o exutório do sua indignidade formou um talk show
de nuvens de chuva. Quando olharam para a terra
e imploraram a sua felicidade feral para deixar de morder
os seus pés, o seu desprazer semeou sabugueiro-anão e pré-históricas
coisas espinhosas. Nesta matriz, os nossos barcos eram as formas originais
de fuga e auto-ajuda. No início flutuamos na tristeza dos nossos antcestros,
as águas abundantes do sal das suas lágrimas, mas então,
vivre l'evolution, aquelas lágrimas brotaram brânquias e caudas
e pequenos olhos vigilantes. Não é inteiramente exato dizer
que comemos esses peixes, melhor dizer que aceitamos o que herdamos.
O que não tínhamos previsto foi como os olhos daquelas lágrimas originais
persistiriam, como continuariam a observar.