sexta-feira, maio 31, 2024

esther peñas


La semiótica del abrazo… Como acertijos para quien los recibe, que no sabe si peca o merece… // Abrazos dados con recelo, breves, ásperos, sucedáneos de muecas.// Abrazos que se ciñen a lo que queda más allá y más adentro del contorno, capaces de convocar, como aleph borgiano, la sucesión infinita de instantes impregnados de vida común, como las secuencias de las rocas estratificadas dan cuenta de la evolución del terreno…// Abrazos que sellan una confesión que se acoge, que cobijan un dolor para el que toda palabra se estrecha
 
A semiótica do abraço... Como enigmas para quem os recebe, que não sabe se peca ou merece... // Abraços dados com desconfiança, breves, ásperos, sucedâneos de caretas. // Abraços que se cingem ao que fica mais além e mais dentro do contorno, capazes de convocar, como aleph borgiano, a sucessão infinita de instantes impregnados de vida comum, como as sequências das pedras estratificadas dão conta da evolução do terreno... // Abraços que selam uma confissão que se acolhe, que abrigam uma dor para a qual todas as palavras  se estreitam
 
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La decepción se adentra, espesa y parsimoniosa…// En primera instancia, no podemos calibrar el alcance. Aún no sabemos que lo perdido es insalvable. ¿Qué se pierde cuando decepcionamos? El hilo de plata que anuda el vínculo se desanuda
 
A deceção adentra-se, espessa e parcimoniosa... // Em primeira instância, não podemos calibrar o alcance. Ainda não sabemos que o perdido é intransponível. O que se perde quando dececionamos? O fio de prata que amarra o vínculo desfaz-se
 
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La belleza. Nos hace buenos, sin saber a ciencia cierta qué significa esa sublime expresión, ser buenos. Nos salva, siquiera el instante en que es habitada. Después se recoge, como la broma, como el trueno acaudalado, como la estrella fugitiva
 
A beleza. Torna-nos bons, sem saber ao certo o que significa essa sublime expressão, ser bons. Salva-nos, mesmo o instante em que é habitada. Depois  recolhe-se, como a brincadeira, como o trovão rico, como a estrela fugitiva