Ars Poetica with Footnotes
after Dionne Brand
The poet says she longs for permanence.
In the footnote, she finds a line in the shape of a warbler.
In the footnote, she plies apart the axis of her sexuality.
She is an eye. She is an ebb. A reel of wonder.
Every cartographer must visit the sea,
the sea is the limit of the atlas. The suggestion we are human.
In the footnote, she wears the language of citation.
Citation is the first garden where the first tree
sprouted the first brown faces of her brown ancestors.
In the footnote, she writes how do I take up space?
In the footnote, she writes I want to image like you.
A different kind of ecologist named the warbler.
If it were up to the poet, she would have called it tacc
Ars Poetica com notas de rodapé
após Dionne Brand
A poeta diz desejar a permanência
Na nota de rodapé, encontra uma linha com forma de toutinegra
Na nota de rodapé, separa o eixo da sua sexualidade
É um olho. É um refluxo. Um tubo de maravilhas.
Qualquer cartógrafo deve visitar o mar,
o mar é o limite do atlas. A sugestão de sermos humanos.
Na nota de rodapé, ela usa a linguagem da citação.
A citação é o primeiro jardim onde a primeira árvore
brotou as primeiras faces coloridas dos seus ancestrais coloridos.
Na nota de rodapé, ela escreve: o que tenho de fazer para ocupar espaço?
Na nota de rodapé, ela escreve: quero imaginar-me como tu.
Um tipo diferente de ecologista chamada Toutinegra.
Se dependesse da poeta, ela ter-lhe-ia chamado tacc