quarta-feira, março 13, 2024

juliana rozo sánchez

 
Ana cae
Ana no duerme
Treinta pisos hacia
el cemento
El último impulso de vida y
¿y obra?
 
Ana cae
como yo alguna vez
quise caer
 
En un eterno presente
dejando una huella
Caer y levantar
Partir y renunciar
De norte a sur
 
Mujeres como yo
se esfuman
 
Dejan atrás
siluetas, canciones
 
Y alguna carta de amor
sobre la promesa continua
o el orgasmo que nunca llegó.
 

 
 
Ana cai
Ana não dorme
Trinta andares até
ao cimento
O último impulso de vida e
e obra?
 
Ana cai
como eu uma vez
quis cair
 
Num eterno presente
deixando um vestígio
Cair e levantar
Partir e renunciar
De norte a sul
 
Mulheres como eu
esfumam-se
 
Deixam para trás
silhuetas, canções
 
E uma carta de amor
sobre a promessa contínua
ou o orgasmo que nunca aconteceu.