Fear
Once upon a time a young child
drifted off to sleep, curled up
on her father’s warm chest as was
the predictable end of their nightly
ritual of storytelling, she slept and
dreamt all night long of an animal
named Fear who caught and swallowed
her on her way back to her father’s
voice, clasping its coarse red claws
around her eyes, pouring a whisper
soft as smoke
into her ear, “you have lost your way
child, never to return
back to the world”, true enough
the road she had followed, illuminated
by the velvety glow of her night-light,
no longer lay before her wide eyes,
and without warning reality
vanished as a thin line drawn
in sand, swiftly carried away
by an inpatient wind.
Medo
Era uma vez uma pequena criança
a adormecer, enrolada
no calor do peito do pai como
era de esperar no fim do ritual
noturno de contar histórias, ela dormiu
e sonhou toda a noite com um animal
chamado Medo que a agarrou e a engoliu
quando voltava para a voz do
pai, pressionando as suas garras vermelhas e grossas
à volta dos seus olhos, bafejando um murmúrio
macio como fumo
no seu ouvido, “perdeste o teu caminho
criança, para nunca mais voltares
ao mundo”, genuíno
o caminho que ela tinha andado, iluminada
pelo aveludado brilho do seu abajur,
já não estava diante dos seus olhos
não mais aparecia diante de seus vastos olhos,
E, sem avisar, a realidade
evaporou-se como uma fina linha desenhada
na areia, rapidamente levada
por um vento hospitalizado.
Once upon a time a young child
drifted off to sleep, curled up
on her father’s warm chest as was
the predictable end of their nightly
ritual of storytelling, she slept and
dreamt all night long of an animal
named Fear who caught and swallowed
her on her way back to her father’s
voice, clasping its coarse red claws
around her eyes, pouring a whisper
soft as smoke
into her ear, “you have lost your way
child, never to return
back to the world”, true enough
the road she had followed, illuminated
by the velvety glow of her night-light,
no longer lay before her wide eyes,
and without warning reality
vanished as a thin line drawn
in sand, swiftly carried away
by an inpatient wind.
Medo
Era uma vez uma pequena criança
a adormecer, enrolada
no calor do peito do pai como
era de esperar no fim do ritual
noturno de contar histórias, ela dormiu
e sonhou toda a noite com um animal
chamado Medo que a agarrou e a engoliu
quando voltava para a voz do
pai, pressionando as suas garras vermelhas e grossas
à volta dos seus olhos, bafejando um murmúrio
macio como fumo
no seu ouvido, “perdeste o teu caminho
criança, para nunca mais voltares
ao mundo”, genuíno
o caminho que ela tinha andado, iluminada
pelo aveludado brilho do seu abajur,
já não estava diante dos seus olhos
não mais aparecia diante de seus vastos olhos,
E, sem avisar, a realidade
evaporou-se como uma fina linha desenhada
na areia, rapidamente levada
por um vento hospitalizado.